Modelo de franquia foi lançado há cerca de um ano e já representa cerca de 25% dos pontos de venda da rede no Brasil
3 min de leitura
- PAULO GRATÃO
16 SET 2021 – 06H01 ATUALIZADO EM 16 SET 2021 – 06H01
Uma loja ou quiosque enxuto, apenas com cafés, alfajores e outros quitutes preparados para viagem, praticamente sem consumo no local. Há cerca de dois anos, a franquia de cafeterias Havanna se arriscou com um novo modelo de negócio, que deixava de lado a faceta mais sofisticada da marca e adotava a praticidade. Depois do primeiro ciclo de testes, o modelo foi lançado para franquias em plena pandemia, há um ano, e hoje já representa quase 25% da rede. A Havanna chegou ao Brasil em 2006 e iniciou a expansão por franquias em 2014.


Quando a equipe de Diego Schiano, diretor da marca argentina no Brasil, pensou no modelo, a ideia era fincar bandeira em locais com alto fluxo de pedestres e encontrar o consumidor a caminho do trabalho. Com o novo cenário econômico, a alternativa acabou se tornando uma opção de investimento para quem buscava uma franquia de alimentação mais barata, mas com uma marca já reconhecida.
“O modelo não só ajudou na expansão em locais como hospitais e edifícios empresariais, mas também abriu portas para nós em cidades menores do Brasil, no interior e em locais onde não caberiam lojas completas”, diz Schiano. De acordo com ele, o projeto inicial previa levar a franquia para cidades acima de 150 mil habitantes, mas já há negociações em regiões menores, com menos de 100 mil. “Vamos adaptando a loja às necessidades das praças.”